Era um João
Ninguém
Nenhum
Sem nada
Nem ele mesmo
Sem prato nem pão
Sem teto,só chão
Aos olhos dos outros
Nunca existiu
E quem apenas lhe viu
Foi o olho da rua
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Noite
Quem me trará o sono
Se a lua insiste em me chamar pra rua?
Por entre esquinas e becos
Por entre sombras e desejos
Se constroi teu corpo negro
E porque desejar a luz
Se o que mais procuro
É o que não se enxerga?
Pra uns,o fim do dia
Pra outros,apenas começo
Em ti procuram diversão
Mas também encontram medo
Noite
Estará tudo quieto
Ou até o silêncio
É um eco a nos pertubar?
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