sábado, 22 de agosto de 2009

Poeminha...

Ainda hoje guardo nos lábios
Aquele teu beijo perdido
Não se achando em outros casos
Veio ele,se encontrar comigo

Maré profunda

O mar revolto minha tristeza balança
Desalinhando entre ondas meus sentimentos
Me molham a alma que descoberta
Se desfaz nas espumas das marés
E quando perdido fico na imensidão azul
Eu me pergunto se do céu ou do mar
A cor celeste que me envolve
E meus desejos naufragam porque não sabem nadar
No tapete fluido que cobre a terra
Não sei nutrir ainda meu ser,do sal sagrado que se diluiu
Em cada gota que desse mar,chorou o céu
Mas me aventuro no chão molhado...
E não serão as as nuvens meu teto,são mero disfarce
Que da mesma água do mar se juntou
Vapor barato do meu medo,que derramei descrente
E hoje o mar me devolve,me redimindo
No molhar doce da chuva
Vem,que foi o meu barco
Pra levar pra bem longe
Meus anseios secretos
E joga-los no mar,onde cantam sereias
Vem cantar no meu porto
Desmanchar nas areias
Os meus versos desnudos
Vem cantar minha alma
Afogar o meu mundo
Vem,que outro barco se vai
Marolando nas nuvens,afundando do céu
Vem banhar o meu peito,afundando em teu gosto
Vai banhando meus lábios no sabor do teu mel

quinta-feira, 30 de julho de 2009

"O amor é quando a gente mora um no outro."
Mario Quintana

Difícil é ficar longe de nossa casa...
Talvez mais difícil que não se conseguir o que ainda não se tem,é ter que deixar o que tanto se gosta
Olhei por fundo poço,me vi lá embaixo. Fiquei na duvida se era só reflexo na água,ou se era eu mesmo. De lá de cima,eu sorria,mas lá embaixo minha figura parecia chorar.Eu me estendi a mão,e só eu estendi.Os demais se jogaram,ou ficaram só olhando.Outros por medo de cair,não esticaram muito o braço.Mas eu era muito pesado...e ate hoje espero alguém pra me ajudar,a carregar meu peso neste mundo

Uriálisson Matos Queiroz

domingo, 19 de julho de 2009

Meios amores

Hoje eu não quero ouvir,suas meias verdades
Os seus meios desejos,suas meias vontades
Meu amor não se preenche com tanto vazio
Suas metades não somam metade de nada
Eu não quero ouvir,suas meias palavras
Meio gosto que não,meio gosto de nada
Meia vida vivida,meio que sem vida
Meia hora passada,minha vida se foi
Nos seus meios de vida,no seu meio amor
Nesses meios prazeres,nessa meia prisão
Inteira de tristeza,minha consumição
Foi viver esses anos,me enchendo de meios
E esquecer que o amor,so se vive inteiro
E que os dois são metades,que pra serem um
So inteiros se doam,so inteiros são um

Uriálisson Matos Queiroz