sábado, 10 de julho de 2010

Ando tão perdido
que quando me encontro
é por mero acaso

sábado, 26 de junho de 2010

Eu,fragmento do mundo
As vezes ilha a deriva
Noutras,continente seguro

O horizonte é meu pensamento
Ainda a ser descoberto
Meus amores são ondas
Que navego de peito aberto

Sigo a rota dos ventos
Pra não me perder parado
Carrego o mundo nas costas
Levo a história em meus pés
Na poeira de cada passo dado

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Não serão minhas as rosas na primavera,se do meu inverno também,não colher o gelo.

domingo, 16 de maio de 2010

Não sei se o agir e pensar
sincronizam da mesma maneira
posto que há um fosso
entre a mão e a mente
o que se diz e o que se sente

Se na confusão do universo
foi criado meu mundo
o ser e o estar,mesmo diferentes
ainda andam juntos

Tento me traduzir
mas nem sei que lingua me fala melhor
e mesmo mudo
ainda digo de várias maneiras
e mesmo surdo
o silêncio nunca me acalma

Apenas percebo
que a dor que me mata
é a mesma que me mantem vivo

domingo, 9 de maio de 2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010


Esqueço as horas que regem o mundo
E conto o tempo no bater do meu pulso
Cada gota de chuva é um brinde a vida
E o vento sopra um convite a liberdade
Se o dia termina ou se inicia
Se foi sol ou lua o que avistei
É só o mundo dando voltas
Ressucitando em coisas novas
Reconstruindo tudo que sei

Farol da tempestade


Navega em algum canto da alma
Um mar revolto de pensamentos perdidos
E o balançar da maré cheia
Vem do bater de um coração desgovernado

Surge dos ventos o grito que inquieta o peito
E toda luz que me alimenta vem de um farol nublado
Mas ja não sei se o que sinto é mesmo meu
Pois nem o céu me permite saber
Se no meu rosto desce meu pranto
Ou são as as gotas dele a chover