Nem todo passo marcado
Ao melhor caminho leva
Nem todo beijo é amor
No lábio que carrega
Nem toda luz é salvação
Nem toda cruz é redenção
Nem todo fim é desfecho
Nem toda esmola é de apreço
Nem todo bem chega logo
Nem todo mal vai-se embora
Pois todo tempo não vem
So por querermos agora
Todo vazio é peso
No peito de quem carrega
Nem toda agua é de março
Nem toda flor é primavera
domingo, 26 de junho de 2011
sábado, 7 de maio de 2011
Onde vai meu beijo
Se quando teus lábios toco
Nem lembro onde estou
Onde vai a calma
Se tanto me atormenta
E você inventa a paz
Onde tudo acaba
Se quanto menos tenho
Você vem com mais
Onde há razão
Se quando é certo o sim
Eu insisto que não
Onde existe o fim
Se quando tudo acaba
Agente se recomeça
Onde a vida é real
Se tudo criamos
Pra ela ser nossa peça
Se quando teus lábios toco
Nem lembro onde estou
Onde vai a calma
Se tanto me atormenta
E você inventa a paz
Onde tudo acaba
Se quanto menos tenho
Você vem com mais
Onde há razão
Se quando é certo o sim
Eu insisto que não
Onde existe o fim
Se quando tudo acaba
Agente se recomeça
Onde a vida é real
Se tudo criamos
Pra ela ser nossa peça
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Des-encaixe
E nesses desencontros agente se encontra
Se a favor ou contra
Se planejado ou ao acaso
Fazemos nosso casos
E assim nosso amor se monta
Se a favor ou contra
Se planejado ou ao acaso
Fazemos nosso casos
E assim nosso amor se monta
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Entre mundos e rumos...

Vagueio entre pensamento e memórias que nem lembro mais,em busca de achar o que nem sei. Penso estar perdido,mas qual era meu caminho?Nunca houve estrada certa ou destino previsto. Fiz da incerteza minha aposta mais segura. Agora chego numa encruzilhada e me pergunto: Pra onde?
Minha búsola nunca teve norte certo e seguir o vento era sempre a rota provável, mas agora sinto um medo do que vem do acaso, e por um momento queria saber quais seriam meus passos.
A surpresas foram boas, mas sentia uma vontade de vivê-las de novo, de voltar às velhas estradas, sentar embaixo das mesmas árvores e de dizer que algo era meu. Parecia loucura trocar uma infinidade de possibilidades por uma rotina e cenas ja certas, mas sentia falta de um porto seguro, uma cadeira me esperando no fim da tarde e até do gosto do tédio, que sempre me foi passageiro . Por tanto andar, não deixei minhas raizes crescerem, e acho que isso que me incomoda, não ter um chão pra chamar de meu, um destino certo pra alguma carta chegar...
Fui levando em min um pouco de cada canto que trilhei, mas nunca fui de canto nenhum, lugar nenhum, amor nenhum...e mesmo que enjoe de tudo, queria apenas um momento sentar e ver o mundo todo que corri, também correr. Em sentar, como nunca deixei assentar, toda poeira que levantei.
A surpresas foram boas, mas sentia uma vontade de vivê-las de novo, de voltar às velhas estradas, sentar embaixo das mesmas árvores e de dizer que algo era meu. Parecia loucura trocar uma infinidade de possibilidades por uma rotina e cenas ja certas, mas sentia falta de um porto seguro, uma cadeira me esperando no fim da tarde e até do gosto do tédio, que sempre me foi passageiro . Por tanto andar, não deixei minhas raizes crescerem, e acho que isso que me incomoda, não ter um chão pra chamar de meu, um destino certo pra alguma carta chegar...
Fui levando em min um pouco de cada canto que trilhei, mas nunca fui de canto nenhum, lugar nenhum, amor nenhum...e mesmo que enjoe de tudo, queria apenas um momento sentar e ver o mundo todo que corri, também correr. Em sentar, como nunca deixei assentar, toda poeira que levantei.
domingo, 10 de abril de 2011
As perfeições do acaso
Interessante como estudamos,inventamos,evoluimos(?),e bolamos uma série de métodos,estratégias,formulas e etc, para conseguir fazer alguma coisa do melhor modo,o mais perfeito possível. E mais interessante ainda como em certos casos não seguimos nenhum método ou regra e tudo acontece da melhor forma possível,sem andar obcecados em medir as coisas,deixar rolar,andar ao sabor do vento,ao mero destino do acaso. Como quando tentamos marcar de encontrar alguém e nunca da certo,e acabamos dia ou outro vendo a pessoa no meio da rua...como acertamos algo no alvo,que não acertariamos tão fácil nem se tentassemos várias vezes,ou quando no meio do nada surge na cabeça a grande idéia que queriamos ter,depois de horas tentando bolar a coisa e nada. Como quando organizamos nosso tempo,mas os melhores momentos ocorrem das coisas não planejadas,em cima da hora,de um "ei,vamu fazer?" qualquer. De quando acordo e gosto de como meu cabelo fica,apesar de bagunçado,e por mais que pentei não consigo deixar igual.
De quando a melhor coisa pra se falar vem sem se planejar falar coisa alguma,e tudo soa tão ideal,apenas por não sermos perfeitos.
De quando a melhor coisa pra se falar vem sem se planejar falar coisa alguma,e tudo soa tão ideal,apenas por não sermos perfeitos.
sábado, 9 de abril de 2011
Busca
A cada pergunta
O anseio da resposta
A cada dia
A espera da noite
A cada passo
A procura do chão
A cada sim
Um protesto do não
A cada início
Uma fuga do fim
A cada olhar
A procura do novo
A cada toque
A procura do corpo
A cada um
O anseio da resposta
A cada dia
A espera da noite
A cada passo
A procura do chão
A cada sim
Um protesto do não
A cada início
Uma fuga do fim
A cada olhar
A procura do novo
A cada toque
A procura do corpo
A cada um
A busca do outro
A cada beijo
A vontade de mais
A cada tiro
Um desejo de paz
A vontade de mais
A cada tiro
Um desejo de paz
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