terça-feira, 11 de janeiro de 2011


Palavras são pedras jogadas
Que não tem volta
E mesmo lançadas com rota
Se desvia,se esvai
Bate,quebra,cai

Palavras confortam
Ferem,libertam
Seduzem,inquietam
Quebram,mas também se quebram

Tentam expressar o que se sente
Traduzir do peito,do estômago, da mente

As vezes demoram pra sair
Noutras vem de repente

Fazem mundos,pontes
Ditas aos poucos
Ou aos montes
Tentam dizer o que somos

Tentam fazer da vida,poesia
Na prosa nossa de cada dia

5 comentários:

Bruno Araújo Silva disse...

Muito bom!

Gabriela Marques de Omena disse...

E tem vezes que a gente as cospe, e percebe que devia contê-las mais um pouco... Mas elas vêm e fazem o que querem de nós.

Imenso beijo.

Natália Corrêa disse...

"Traduzir do peito, do estômago, da mente" achei isso genial. não é estranho como cada parte do nosso corpo fala uma língua? *-*

olha só, voltei! *.* estava com saudade de ler o que você escreve :} venho tirar o atraso depois!

Unknown disse...

Ótimo poema, anda escrevendo muito. Porque não me falou que existia esse outro blog.

Unknown disse...

http://viveirodeversos.blogspot.com/2011/01/recebi-o-selo-do-blogger-do-zevaldo.html

Eu te passo, pois leio sempre seus escritos e gosto muito

Abraços,

Alan Félix