Eu fui deixado às margens plácidas
E a patria amada não me amou
Busquei penhor dessa igualdade
Mas de igual,so era dor
Plantei nas terras teu sustento
Forjei teu rumo em braços fortes
Do meu dever,dei minha vida
Mas de direito,so tive a morte
Em berço esplendido não nasci
Mas me adotou a mãe gentil
Fui condenado a patria livre
A morrer pelo Brasil
Apenas uma ilustração do que imaginei poder ser a vida de muitos nesse pais,condenados a desesperança
2 comentários:
Preferi ficar só com a beleza do que escreveu, sem me prender a crítica social.
Só na poesia os que estão à margem da sociedade tornam-se bonitos.
Eu achei. Muito até.
beijo, Uri.
caraca!!!! belo, triste, tudo ao mesmo tempo...
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