segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Notas de um Brasil


Eu fui deixado às margens plácidas
E a patria amada não me amou
Busquei penhor dessa igualdade
Mas de igual,so era dor

Plantei nas terras teu sustento
Forjei teu rumo em braços fortes
Do meu dever,dei minha vida
Mas de direito,so tive a morte

Em berço esplendido não nasci
Mas me adotou a mãe gentil
Fui condenado a patria livre
A morrer pelo Brasil


Apenas uma ilustração do que imaginei poder ser a vida de muitos nesse pais,condenados a desesperança

2 comentários:

DBorges disse...

Preferi ficar só com a beleza do que escreveu, sem me prender a crítica social.
Só na poesia os que estão à margem da sociedade tornam-se bonitos.
Eu achei. Muito até.

beijo, Uri.

Anônimo disse...

caraca!!!! belo, triste, tudo ao mesmo tempo...