domingo, 17 de janeiro de 2010

Saciação

Mesmo depois de tanta chuva
há uma gota qualquer de sangue
há um grito qualquer de dor
há um seca que nos consome
há uma boca querendo amor

Mesmo com a mesa farta
há um gosto que ainda falta
há uma sede que nunca acaba
há uma fome que ainda mata

Apesar de todos os dias
há um tempo que sempre nos falta
há momentos que não se repetem
há uma hora que nunca nos chega
há memórias que nunca se esquecem

4 comentários:

Uriálisson disse...

a primeira parte ficou meio diferente das outras na tematica,embolei as coisas mas acabei deixando

Natália Corrêa disse...

Nada é tão tudo que não falte nada...

DBorges disse...

Não está nada embolado.
Mesmo que digam o contrário, poesia DEVE guardar o melhor para o fim.. Amei a última frase.

Anônimo disse...

tá profissa meu bem...