Eu não teria que ceifar todos os bosques do mundo
O próprio vento se faz mão
Levando por todos os lados a semente que faz brotar o novo
Não teria que lapidar todas as rochas,já fizeram as rugas do mundo por entre as montanhas
Já esculpiram vales,com rios nascendo do ventre da terra
Plantaram nossos frutos,caindo aos montes
Deitaram sobre a terra,um manto verde
Coberto de folhas,orvalhos e pedras
E no meio de tudo,vejo o homem
Que será no meio de toda terra?pedaço de carne vão...
Por todo mal faz,mas o bem ainda constroi
Não é senão,outra criatura deste
Que se esqueceu de que esta no meio,não acima dele
Que se esqueceu,que deste foi cria
E não criador do mundo
Que leva nos pés,a poeira do mundo
Sopra no ar, o vento das ondas
E o brilho dos olhos,foram algumas estrelas caídas do céu
E quando a terra treme,talvez seja
La no meio do peito,la no centro da terra
Um coração que insiste em não parar
E por bater forte demais
Derrubou com tudo,assim como derruba ao homem
Batendo no peito,o sentimento do mundo
Uriálisson Matos Queiroz
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