Que meu destino me perdoe
Preferi não andar sobre os versos ja escritos
Dos poetas malditos
Quis correr meu proprio risco
Destilar meu veneno
Beber da minha própria morte
Correr ao risco da minha sorte
Que jão não é nem tanta
Mas do acaso não espero nada
So meras surpresas mal planejadas
Os velhos calos de minha mão
Não seguram mais o peso do mundo
Pois de tudo que resta,so me sobrou a vontade
De carregar meu proprio corpo
Ja pesado pelos anos,corroido pelo tempo
Mas ainda envolto com alguma alegria
Pois sofrer não é destino,apenas momento
Ainda me restam varios sopros de vida
Que soltarei aos poucos,de vez
E de longas estradas que surgirem
Não quero mapas,vou me guiando pelas estrelas
Que ainda não aprendi a ler,e talvez so traduza
Quando do ceu descer algum anjo
E me der um sonho chamado vida
Uriálisson Matos Queiroz
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