quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010


Eu vivo a guerra diária
Que não foi declarada
Que ninguém nunca vence
Onde o medo é a ordem
E a lei não convence

Eu vejo o vento gritar de fome
Quando ecoa no estômago vazio
Quando a noite enfim nos cobre
Eu sinto a rua tremer de frio


Eu lavo minhas mãos
No sangue dos inocentes
Que no correr da nossa história
Foi derramado de nossa gente

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