sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010


Sou tua sombra perdida
recaida nas ruas
ao guardar da solidão

Sou desprezo que guardou da vida
Sou teu medo escrustado
Jogada na noite
Perdida nos sonhos
Apenas amada pelos miseráveis

Sou teu espelho condenado a escuridão
Sou madrugada que nunca dorme
E quando acordo recebo meu único bem:
a morte

Um comentário:

Natália Corrêa disse...

achei muito bom isso!
intenso, forte.

Quanto mais dói ser, mais se é.