Quem dirá adeus
Se tantas rotas e voltas
Se confundem
E toda partida vira encontro?
Se toda despedida
Nunca é certeza do fim
E o mundo que dizemos pequeno
Mostra apenas
Tudo que não sabemos
Quem dirá adeus
Se tanto que nem vimos
Ainda está por vir
E nunca saberemos
De fato,o fim.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Libertação
sábado, 25 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
De algum jeito,que siga
Sempre quando ia escrever uma redação ou qualquer texto ficava sem saber como começar,que palavras usar,o jeito,a maneira...mas via que não podia ficar a vida toda ensaiando a melhor maneira de fazer tudo,e simplesmente começa,jogava palavras,e as coisas iam fluindo.E daí ia.Ia rolando,e o texto se desenrolando,com erros,tropeços,mas com o tempo ia me acertando.Vi que pra muito da vida,também não poderia demorar demais pra começar.Temos que dar algum chute,se for pro gol ou pra escanteio,sabe-se lá.
Com as pessoas também acontece isso.Nem sempre começamos da melhor maneira com alguém,podemos demorar pra entender a linguagem do outro."Ler" um ao outro.Mas é isso,as coisas com o tempo vão se ajustando,se descobrindo.Aquilo da "1º impressão e a que fica",nem sempre fica.Ninguém é livro marcado pra eternidade.
Temos aquela de ver alguém e dizer "Pô,gostei daquela pessoa de 1º",e realmente podemos nos identificar com algo ou alguém de cara.Noutras,nem vamos com a cara.As vezes é questão de oportunidade,de momento ou época.Os ponteiros não se acertam de primeira,mas quando sim,podem girar juntos até a eternidade.
Então começando bem ou mal,deixe a pedra rolar.Há de haver caminhos em que destinos se cruzem,acasos de batam...e sem frases-feitas ou ensaios,ser espontâneo é melhor.Nem que seja pra quebrar a cara.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Talvez nunca aprendamos certas coisas,e por isso mesmo creio que somos humanos de verdade.Não ter domínio de tudo,inclusive de si próprio.Passar a agonia de não ter quem ou o que se quer,não se acostumar a morte,mesmo sabendo que é a unica certeza da vida,deixar-se iludir por mentiras,mesmo sabendo que são mentiras, ou não aceitar as verdades,pelo simples fato de que não nos agradam.Crer em coisas impossíveis apenas porque queremos que aconteça,ignorar a razão,mesmo sabendo que iremos quebrar a cara.E até querer deixar de lado a emoção,sabendo que é esta que nos manifesta na vida.
E por mais que apredamos,ainda estamos sujeitos ao erro,a eterna caída,ao tropeço.Por isso mesmo,podemos ser melhores.
Pelo melhor caminho que sigamos,ainda nos permitimos ao erro,e por isso mesmo somos humanos.
E por mais que apredamos,ainda estamos sujeitos ao erro,a eterna caída,ao tropeço.Por isso mesmo,podemos ser melhores.
Pelo melhor caminho que sigamos,ainda nos permitimos ao erro,e por isso mesmo somos humanos.
sábado, 13 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
Nos dias de hoje
Os tempos são outros
As pessoas não são elas
Um vida vale qualquer trocado
Valores não valem mais nada
E custamos a amar uns aos outros
Ah no meu tempo...
Que nem é meu por muito tempo
Apenas foi,em algum dia
Meu momento
Onde via flores não so em enterros
Onde passaros não viviam so em gaiolas
Onde nos rios não nadavam so sugeira
Mas há de ter esperança
Tudo pode não ser bom
Como nos tempos de criança
Mas hoje é so um dia
E amanhã são vários outros
Os tempos são outros
As pessoas não são elas
Um vida vale qualquer trocado
Valores não valem mais nada
E custamos a amar uns aos outros
Ah no meu tempo...
Que nem é meu por muito tempo
Apenas foi,em algum dia
Meu momento
Onde via flores não so em enterros
Onde passaros não viviam so em gaiolas
Onde nos rios não nadavam so sugeira
Mas há de ter esperança
Tudo pode não ser bom
Como nos tempos de criança
Mas hoje é so um dia
E amanhã são vários outros
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Tudo passa
E porque iriamos de ficar aqui?
Se andamos pelo caminho que escolhemos
Feito areia somos jogados ao sabor do vento-destino
Levamos meses pra nascer
Vivemos outros tantos anos
Mas minutos e segundos
Ditam todo desfecho
Tantas perguntas regem nossa vida
Pra no final,ser so uma a resposta
Certeza apenas de que por aqui passamos
E se bem vivemos,tão bom será o destino que nem sabemos
Tão bom foi tudo que deixamos
E fica eterno nos outros
Texto feito em lembrança de meu amigo Caio,morto em 17/07 por conta de um acidente
E porque iriamos de ficar aqui?
Se andamos pelo caminho que escolhemos
Feito areia somos jogados ao sabor do vento-destino
Levamos meses pra nascer
Vivemos outros tantos anos
Mas minutos e segundos
Ditam todo desfecho
Tantas perguntas regem nossa vida
Pra no final,ser so uma a resposta
Certeza apenas de que por aqui passamos
E se bem vivemos,tão bom será o destino que nem sabemos
Tão bom foi tudo que deixamos
E fica eterno nos outros
Texto feito em lembrança de meu amigo Caio,morto em 17/07 por conta de um acidente
sábado, 26 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
Não sei se o agir e pensar
sincronizam da mesma maneira
posto que há um fosso
entre a mão e a mente
o que se diz e o que se sente
Se na confusão do universo
foi criado meu mundo
o ser e o estar,mesmo diferentes
ainda andam juntos
Tento me traduzir
mas nem sei que lingua me fala melhor
e mesmo mudo
ainda digo de várias maneiras
e mesmo surdo
o silêncio nunca me acalma
Apenas percebo
que a dor que me mata
é a mesma que me mantem vivo
sincronizam da mesma maneira
posto que há um fosso
entre a mão e a mente
o que se diz e o que se sente
Se na confusão do universo
foi criado meu mundo
o ser e o estar,mesmo diferentes
ainda andam juntos
Tento me traduzir
mas nem sei que lingua me fala melhor
e mesmo mudo
ainda digo de várias maneiras
e mesmo surdo
o silêncio nunca me acalma
Apenas percebo
que a dor que me mata
é a mesma que me mantem vivo
domingo, 9 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Farol da tempestade
Navega em algum canto da alma
Um mar revolto de pensamentos perdidos
E o balançar da maré cheia
Vem do bater de um coração desgovernado
Surge dos ventos o grito que inquieta o peito
E toda luz que me alimenta vem de um farol nublado
Mas ja não sei se o que sinto é mesmo meu
Pois nem o céu me permite saber
Se no meu rosto desce meu pranto
Ou são as as gotas dele a chover
terça-feira, 13 de abril de 2010
Um pensamento destrói o mundo
e meu ser vira passaro liberto
Meu corpo não comporta mais alma
Transcendo inevitavelmente pra todos os cantos
e o respirar é um tragar de si mesmo
Penso estar perdido,mas apenas vejo
que no fundo tudo que sou
é o próprio espaço que habito
E meu mundo agora gira solto
correndo aos passos do que reflito
segunda-feira, 8 de março de 2010
Da delicadeza dos traços
A dureza dos atos
Fez-se a mulher forte
Até quando se é frágil
De coadjuvante nada tem
Se sem ela todas as coisas
Nunca teriam seu papel principal
Se a vida é feminina até no nome
Só de coisas masculinas
Não seriamos homens
Não vejo feições nem curvas
Mas ser mulher por si só
Ja é um estado de beleza
domingo, 7 de março de 2010
América Latina
América
Derrubadas tantas as suas matas
Ficam de pé suas velhas feridas
Em cima da fé foi construida
Mas todos teus santos rezam por ti?
Por sobre os escombros das velhas ruinas
Repousa um passado que sempre vem a tona
Pois se os tiros que colonizaram nossos pais
Ainda matam hoje nossos filhos
América
Pobreza maior que os seus barracos
É a do espirito dos que te governam
Grito maior de independência
Seria calar a fome dos que esperam
não apenas mais uma esmola
América...
Pior que o ouro roubado
Foi ver teu sangue derramado
Derrubadas tantas as suas matas
Ficam de pé suas velhas feridas
Em cima da fé foi construida
Mas todos teus santos rezam por ti?
Por sobre os escombros das velhas ruinas
Repousa um passado que sempre vem a tona
Pois se os tiros que colonizaram nossos pais
Ainda matam hoje nossos filhos
América
Pobreza maior que os seus barracos
É a do espirito dos que te governam
Grito maior de independência
Seria calar a fome dos que esperam
não apenas mais uma esmola
América...
Pior que o ouro roubado
Foi ver teu sangue derramado
segunda-feira, 1 de março de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
F(L)ama
Olá,hoje dei bom dia
Mas nunca recebo um bom
Eu olho antes de atravessar
Mas todos olhares passam por cima de mim
Não quero nada nem colo algum
Apenas um chão pra chamar de meu
Apenas algo que não seja seu
Meu futuro é ditado em cenas que nunca vivi
Quem sabe quando morrer
Descubra que nunca existi
Do meu passado nada importa
Se apenas um erro derrubou todo meu castelo
Ou apenas eu que sei que tudo não é belo?
E o meu presente,prefiro nem abrir
A sua lente ja não é indiscreta
A minha vida ja não é mais secreta
E mesmo que eu feche,a porta sempre está aberta
Veja se não estou nas bancas
Meu sorriso falso vale qualquer tostão
E se eu minto ou falo a verdade,tanto faz
Não importa o que eu digo,eles apenas querem mais
Eles sempre querem mais
Vender a minha paz
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Seca
domingo, 21 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Ao sopro das primeiras horas
Meu tempo passa na pressa do vento
E quando me vejo é apenas um resquício de mim mesmo
Voam palavras,frases,pensamentos...
Todo meu corpo evapora aos seus olhos
Todo meu gosto se desfaz nos seus beijos
Toda minha vida dura apenas instantes
que se esqueceram de largar da eternidade
Mas se eu,viajante perdido
Esqueço meu caminho de volta
Não vacilante por outros eu sigo
Refazendo os caminhos da minha história
Meu tempo passa na pressa do vento
E quando me vejo é apenas um resquício de mim mesmo
Voam palavras,frases,pensamentos...
Todo meu corpo evapora aos seus olhos
Todo meu gosto se desfaz nos seus beijos
Toda minha vida dura apenas instantes
que se esqueceram de largar da eternidade
Mas se eu,viajante perdido
Esqueço meu caminho de volta
Não vacilante por outros eu sigo
Refazendo os caminhos da minha história
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Mas se é o fim dos tempos
Me diz quando começou
Em que momento esse relógio
Foi empurrar nossa vida
Fazer nascer e morrer
A infinidade ainda não assistida
Quem fez correr o ponteiro
Que adiantou nosso passo
Onde o tempo sempre anda
Mas o mundo ainda se atrasa
O tempo não para
Nem nunca se apressa
So passa melhor pra quem se interessa
A vida que passa,apenas anda
Correr demais não adianta...
Me diz quando começou
Em que momento esse relógio
Foi empurrar nossa vida
Fazer nascer e morrer
A infinidade ainda não assistida
Quem fez correr o ponteiro
Que adiantou nosso passo
Onde o tempo sempre anda
Mas o mundo ainda se atrasa
O tempo não para
Nem nunca se apressa
So passa melhor pra quem se interessa
A vida que passa,apenas anda
Correr demais não adianta...
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
os 5 elementos
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Eu vivo a guerra diária
Que não foi declarada
Que ninguém nunca vence
Onde o medo é a ordem
E a lei não convence
Eu vejo o vento gritar de fome
Quando ecoa no estômago vazio
Quando a noite enfim nos cobre
Eu sinto a rua tremer de frio
Eu lavo minhas mãos
No sangue dos inocentes
Que no correr da nossa história
Foi derramado de nossa gente
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Das coisas
Me levo ao risco do pensamento
entre o salto que dou sem destino
sem ter medo de chegar
onde nem sabe-se onde
Margeio a loucura
habito nos sonhos
minha realidade ainda não vivida
Sair do meu porto seguro
Ter medo apenas de ficar ileso
Desafiar o consolo que me dão
E não crer que é assim mesmo
Do que plantei no jardim
Não sei o sabor da fruta
Mas arrisco-me a sorte
De ver se a beleza da flor
Foi o amargo sabor da vida
Ou o doce gosto da morte
...
A vida apenas é risco
escrito no papel do universo
A vida é apenas um risco
que Deus esqueceu entre seus versos
domingo, 31 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Não muito distante
La onde vou...
Onde perde os sentidos
Onde chora-se o pranto
Onde abrem-se os risos
Onde o ar nos sufoca
Onde a sombra se esconde
Onde a mão que nos toca
ja não sabe-se onde
Onde a dor que nos fere
ja não deixa mais marcas
Onde toda certeza
ja não é mais exata
Onde aquilo que cura
também é o que mata
Onde a luz que revela
é a mesma que apaga
Onde o tempo que passa
ja não tem mais idade
Onde o amor que se foi
hoje é apenas saudade
Onde quem mais nos vê
é o olho da rua
Onde o frio de doer
é também o que sua
Onde a guerra não mata
mas a paz nos engana
Onde quem eu amei
não esta mais na cama
Onde a glória dos dias
não foi so nas vitórias
Onde quem nos governa
é apenas escória
Onde nunca se acha
e nem acha-se onde
É apenas a vida
a vida dos homens...
fui fazendo isso como se fosse uma musica,quanto tocar melhor quem sabe eu ponha o som que imaginei em cima dela.Tava tentando dormir e um monte de versos me pertubavam,não sei se ficou bom,mas pelo menos botei pra fora
Onde perde os sentidos
Onde chora-se o pranto
Onde abrem-se os risos
Onde o ar nos sufoca
Onde a sombra se esconde
Onde a mão que nos toca
ja não sabe-se onde
Onde a dor que nos fere
ja não deixa mais marcas
Onde toda certeza
ja não é mais exata
Onde aquilo que cura
também é o que mata
Onde a luz que revela
é a mesma que apaga
Onde o tempo que passa
ja não tem mais idade
Onde o amor que se foi
hoje é apenas saudade
Onde quem mais nos vê
é o olho da rua
Onde o frio de doer
é também o que sua
Onde a guerra não mata
mas a paz nos engana
Onde quem eu amei
não esta mais na cama
Onde a glória dos dias
não foi so nas vitórias
Onde quem nos governa
é apenas escória
Onde nunca se acha
e nem acha-se onde
É apenas a vida
a vida dos homens...
fui fazendo isso como se fosse uma musica,quanto tocar melhor quem sabe eu ponha o som que imaginei em cima dela.Tava tentando dormir e um monte de versos me pertubavam,não sei se ficou bom,mas pelo menos botei pra fora
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
Saciação
Mesmo depois de tanta chuva
há uma gota qualquer de sangue
há um grito qualquer de dor
há um seca que nos consome
há uma boca querendo amor
Mesmo com a mesa farta
há um gosto que ainda falta
há uma sede que nunca acaba
há uma fome que ainda mata
Apesar de todos os dias
há um tempo que sempre nos falta
há momentos que não se repetem
há uma hora que nunca nos chega
há memórias que nunca se esquecem
há uma gota qualquer de sangue
há um grito qualquer de dor
há um seca que nos consome
há uma boca querendo amor
Mesmo com a mesa farta
há um gosto que ainda falta
há uma sede que nunca acaba
há uma fome que ainda mata
Apesar de todos os dias
há um tempo que sempre nos falta
há momentos que não se repetem
há uma hora que nunca nos chega
há memórias que nunca se esquecem
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Notas de um Brasil
Eu fui deixado às margens plácidas
E a patria amada não me amou
Busquei penhor dessa igualdade
Mas de igual,so era dor
Plantei nas terras teu sustento
Forjei teu rumo em braços fortes
Do meu dever,dei minha vida
Mas de direito,so tive a morte
Em berço esplendido não nasci
Mas me adotou a mãe gentil
Fui condenado a patria livre
A morrer pelo Brasil
Apenas uma ilustração do que imaginei poder ser a vida de muitos nesse pais,condenados a desesperança
sábado, 9 de janeiro de 2010
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